Ao longo da obra O Banquete, Platão nos proporciona um discurso reflexivo sobre o saber do Amor. Etimologicamente o vocábulo saber, vem do latim vulgar sapere, ter sabor, ter bom paladar, sentir os cheiros, de onde migrou para designar o sábio, sabidus em latim, aquele que percebe o mundo de modo organizado, usando os sentidos, a intuição. A partir dessa definição da palavra saber, a proposta do trabalho é utilizar-se desta concepção e definição do saber que se torna sabor, sendo ele, o sabor do conhecimento, o sabor próprio, o sabor do outro, do próprio alimento, o sabor da dor, do prazer, o sabor do erótico, o sabor da competição, o sabor do desafio, trabalhando esses diversos sabores cenicamente e sensorialmente. O ponto de partida então é uma competição, uma experimentação, onde os performers disputarão esse limite dos diversos sabores. Um banquete de objetos, comidas e corpos para se degustar, e ser degustado.
Só a Antropofagia nos une!!!!
ResponderExcluirViva o gosto, viva o comer o outro, ser eu e ser você e ver nascer disso uma terceira coisa.
Coisa sem nome, coisa com todos os nomes do mundo.